CLAUDIO NASAJON

 

Algumas pessoas chamam de “sorte”. Eu considero que são “oportunidades”. Acontece o tempo todo com todos nós – choveu em vez de fazer sol, passo mais cedo, ou mais tarde, do que estava previsto; um acidente com o concorrente que valorizou a sua oferta… enfim, situações do cotidiano que nos favorecem, ou nos prejudicam. Algumas pessoas têm mais “sorte” do que outras – isso é certo – mas o que faz a diferença é o que fazemos com essas situações, como aproveitamos essas oportunidades.
Ontem eu consegui dormir 8h, coisa que tem sido rara ultimamente. Jantei mais cedo do que de costume e por isso acordei com fome, fiz um café da manhã reforçado, com direito a yogurte, café e laranja – para nutrir meu corpo de carbohidratos e proteínas – e fui para o treino. O dia estava nublado e um vento suave soprava vindo do mar, trazendo o cheiro da manhã à medida que eu me aproximava da pista de corrida.

O treino de hoje seria apenas para “descansar” e testar a resistencia. O resultado foram 8 Km (eu poderia ter feito mais um ou dois, mas o Gustavo não deixou) nos quais raramente passei dos 130 Batidas Por Minuto. No final, completei 8Km em 59min – minha melhor marca em muitos e muitos anos.

Agora descansar. Domingo que vem correrei a Corporate Run, 5Km no Aterro do Flamento, um dos mais famosos cartões postais do Rio de Janeiro, em frente ao Pão de Açucar. Será minha primeira corrida oficial em 50 anos.

Para quem corre há décadas, pode parecer docinho de criança, mas acredite, estão sendo marcos importantes para mim, nesta jornada de retomar a vida saudável Tenho sido um empreendedor sedentário nos últimos 30 anos, e mudar o hábito não é tão fácil quando parece.

Por isso, se você quise pensar no seu próprio desafio, minha recomendação é considerar – e celebrar – cada pequena vitória.

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