CLAUDIO NASAJON

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Mudar os nossos métodos e a nossa maneira de pensar é difícil, mas estudos sugerem que essa é uma habilidade importante – fundamental até – para podermos sobreviver, numa época em que inovações disruptivas estão permanentemente no horizonte. Neste vídeo falo sobre um desses estudos.

Na cultura popular, a flexibilidade cognitiva é conhecida como “mente aberta” e segundo o professor Shane Snow, a sobrevivência dos nossos negócios e das nossas carreiras depende cada vez mais dessa flexibilidade.

Infelizmente, durante décadas, os acadêmicos vêm discutindo sobre a definição de mente aberta, e o que fazer para uma pessoa se tornar mais ou menos flexível, mas não chegaram a nenhuma conclusão.

Isso, em parte, porque não havia nenhuma forma confiável de medir essas coisas.

Mas agora há.

Os psicólogos já vinham estudando há muito tempo por que algumas pessoas se apegam a crenças espirituais, mesmo quando há evidências de que devem ser abandonadas, e por que outras adotam as novas crenças rapidamente.

Mas recentemente, cientistas começaram a estudar essa mesma ideia no campo da psicologia cotidiana.

Em 2016, professores da Universidade Pepperdine, nos Estados Unidos, quebraram o conceito de humildade intelectual em quatro componentes e publicaram uma avaliação para medi-los.

Segundo eles, uma pessoa intelectualmente humilde terá uma pontuação alta em todas as contagens, mas quebrando dessa forma, fica mais fácil identificar o que nos impede de agir com a mente aberta. Pode ser que você esteja fraco em uma das coisas.

Por exemplo, uma pessoa pode estar disposta a experimentar um sorvete de pepino, mas ter dificuldade para admitir que gosta dele, se originalmente achava que não gostaria.

No seu livro Dream Teams, ainda não traduzido para o português, mas que numa tradução livre seria algo como “times dos sonhos”, Shane Snow descreve uma série de estudos com milhares de trabalhadores para encontrar correlações entre pessoas com a mente aberta e a maneira como elas trabalham.

Eu coloquei o teste no meu site caso você queira avaliar a sua própria habilidade intelectual gratuitamente.

E eu recomendaria fazer porque, segundo o autor, os resultados indicaram que a maioria das pessoas se superestima:

Para ser mais exato, 95% das pessoas se classificaram como mais abertas do que a média, o que, é claro, não pode ser verdade!

Um achado interessante dos estudos é que certas atividades parecem se correlacionar com uma maior humildade intelectual ou mente aberta maior.

Viajar muito – por exemplo – ou, melhor ainda, viver por longos períodos em culturas estrangeiras, tende a nos deixar mais dispostos a revisar nossos pontos de vista.

A explicação é que se entendermos que é possível viver de uma maneira diferente da nossa, faz sentido que o cérebro também aprenda a aceitar mais facilmente novas abordagens para os negócios.

Uma opção mais barata do que viajar é ler novelas. Os leitores dos livros de ficção ficaram com pontuação mais alta em humildade intelectual porque seus cérebros são treinados para vivenciar as experiências dos personagens, que diferem das suas.

Enfim.. ainda tem muita coisa para ser explorada nesse terreno, mas, enquanto isso, há um truque que você pode usar imediatamente:

Sempre que quiser argumentar com alguém, comece a frase com “Olha, eu posso estar errado, mas…”.

Isso não só ajuda a tirar a outra pessoa da defensiva, como principalmente, permite que a sua mente esteja mais aberta para mudar de ideia, se achar conveniente.

Se quiser aprofundar este tema, participe da conversa empresarial comigo, toda quarta-feira às 21h.

Basta deixar seu nome no meu site:

claudionasajon.com.br

Até a próxima.