Na terça-feira, passada subi ao palco do Teatro SESC para, junto com meu irmão e sócio, Eduardo Nasajon, representar a Nasajon e receber o Prêmio de “Melhor empresa do setor de servicos”, concedido pela Fecomércio – Federação do Comércio do Rio de Janeiro.
Logo após a premiação, comentei para o público que há alguns negócios que se baseiam em características tangíveis como é o caso de roupas, relógios, comidas, nos quais as pessoas conseguem ver “com seus próprios olhos”, sentir “com suas próprias mãos”, sendo possível decidir com base nessas sensações. Mesmo em serviços, quando a estratégia do negócio se baseia em “menor preço” ou “localização mais próxima”, por exemplo, essas características podem ser comprovadas com alguma facilidade. Se esse for o seu caso, acho que vale a pena investir em certificações que atestem a qualidade do produto, ou do serviço, para aumentar a confiança dos clientes na hora de escolher entre o seu e o do concorrente.
De outro lado estamos nós, empresas como a Nasajon Sistemas, que se propõe a ter a “melhor equipe” e, com ela, prestar o “melhor serviço”, mas cujos produtos e propostas são totalmente intangíveis. Eu vendo software de milhares de reais acondicionado em um disco que você pode comprar por R$ 1,00 em qualquer mercado. Então, como mostrar ao cliente que meu serviço vale o que pesa? Dizer que temos o melhor serviço é tão crível quanto uma mãe que diz que seu filho é bonitinho (a propósito citei que a minha mãe me acha legal).
Mas quando não é a minha mãe e sim a Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ), organização formada por 61 sindicatos patronais fluminenses que representa os interesses de todo o comércio de bens e serviços do estado e reúne mais de 400 mil empresas que respondem por cerca de 60% do PIB e quase 90% dos estabelecimentos da região, quem diz que a Nasajon Sistemas é a “melhor empresa do setor de serviços”, o adjetivo ganha outra importância. Sem desmerecer a sempre válida opinião de nossas mães, creio que prêmios como este são mais que uma conquista, um necessário e útil reconhecimento externo, por entidades de renome, para aumentar a confiabilidade do que vendemos.
Então, se o seu caso é parecido com o meu, se você vende intangíveis, procure participar de tantos concursos quantos puder, fazer tantas pesquisas de opinião quantas lhe for possível para mostrar aos seus clientes que, comparativamente com os outros que oferecem propostas semelhantes, a sua é melhor – e quem diz não é sua mãe, e sim as entidades certificadoras. Isso, de uma forma geral, dá confiança e facilita as vendas, aumentando a rentabilidade do seu empreendimento.
Até a próxima.
Claudio Nasajon