CLAUDIO NASAJON

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Nos últimos dias, o burburinho ficou por conta das idas e vindas do eSocial. Vai acabar? O que vai mudar? Como isso afeta as empresas?

Numa entrevista recente à Folha de São Paulo, o secretário especial do Ministério da Economia, Carlos Costa, afirmou que “a ideia do governo é acabar com o eSocial e ter um novo sistema simplificado”.

Sério?

Eu ia ficar quieto, não sou muito dado a conjecturar sobre ficções, mas depois que ouvi alguns empresários dizerem que “vão esperar para ver o que acontece”, decidi me posicionar.

Talvez o que vou expôr a seguir ajude a esclarecer as ideias.

De tacada já compartilho com você a minha opinião:

O eSocial veio para ficar – não vai acabar.

Pode ser até que mude de mãos e certamente será ajustado para ficar mais fácil de usar, o que não é novidade, já que ele vem sendo ajustado continuamente desde que foi lançado…

…mas acho muito pouco provável que acabe.

E muito menos por causa de uma canetada presidencial.

Pensa comigo:

o sistema foi criado com a colaboração de DIVERSOS órgãos, incluindo a Receita Federal, o INSS e o próprio Ministério da Economia, com o objetivo de simplificar a vida do empregador e garantir os direitos do empregado.

Se o objetivo do governo permanece inalterado, qual é o sentido de acabar com o programa?

Nenhum.

O eSocial, como foi construído, está amparado em decretos, leis, memorandos e dezenas de outros mecanismos para integrar os DIVERSOS guardiões das políticas públicas.

Então, mesmo se houvesse consenso no executivo, – e não há –

seria necessário muito mais do que apenas a “vontade de fazer”.

​​Neste caso, não basta apertar um botão para acabar com tudo.

E ainda bem, porque foram mais de 5 anos de investimentos pesados, não só do governo, mas principalmente das empresas (e bota investimento pesado nisso).

O resultado foi (ou é) um dos sistemas mais eficazes que já foram criados para fazer valer as leis trabalhistas no país e desburocratizar os processos empresariais.

Dá orgulho de ser brasileiro. Mais do que quando ganhamos na copa.​

Claro que ainda precisa de ajustes….

Além disso, como as leis mudam continuamente, o sistema NUNCA vai ficar “pronto”, do ponto de vista estático.

​​Ele vai evoluir com a legislação, os costumes, a tecnologia.

Como tudo mais que nos rodeia, né?

Outro ponto importante é que não há um consenso sobre as modificações do eSocial NEM dentro do Ministério da Economia.

Parte da pasta defende que essas colocações representam “mais uma opinião do que uma política a ser colocada em prática”.

Portanto, na minha humilde opinião, o que vai acontecer com o eSocial, é que ele continuará sendo ajustado para lapidar o processo,

o que, como disse antes, não é nenhuma novidade.

Talvez até mudem o nome, para usar com fins políticos, como o “bolsa família”, que foi uma unificação dos programas “Bolsa Escola“, “Bolsa Alimentação” e “Auxílio Gás”, que já existiam no governo anterior,

mas o essencial não muda.

É no mínimo ingênuo acreditar que voltaremos a usar formulários de papel

ou que o eSocial vai acabar no final do ano, e com ele o controle sobre as informações que permitem monitorar a atividade econômica e a aplicação das leis trabalhistas com precisão quase cirúrgica.

Não vai acontecer.

Seja como for, nós fazemos a nossa parte.

O ERP Nasajon está 100% aderente ao eSocial da forma como ele está hoje, e está pronto para ser ajustado às mudanças que eventualmente vierem a ser implementadas.

Ou seja: o melhor dos mundos.

Portanto, se você precisa de um sistema de folha de pagamento atualizado, fácil de usar e com a segurança de uma empresa que ao longo dos últimos 37 anos se destacou como a que melhor atende ao consumidor no seu segmento, fale comigo.

Basta mandar uma mensagem por aqui e peço a alguém do time para agendar uma demonstração sem compromisso.

Até a próxima!04