CLAUDIO NASAJON

Normalmente quando um empresário pensa em vender o seu negócio, a imagem que vem à sua cabeça é a de uma aquisição estratégica, na qual o comprador paga um preço tão espetacular que o fundador vira capa da Exame. Na prática, isso é possível, mas é apenas uma fração dos negócios que acontecem todos os dias.

Existem basicamente três tipos de venda de um negócio. O primeiro é a venda integral. Alguém compra 100% da sua participação e paga um valor negociado pela empresa. Esse é o tipo mais parecido com essa imagem que eu falei há pouco, mas acontece em menos de dez por cento dos casos.

Um segundo tipo, bem mais comum, é o aporte de investidores, ou a compra parcial, se você preferir. Nessa modalidade, o comprador coloca dinheiro mas o dinheiro é para fazer crescer a empresa – não para forrar o seu bolso. A vantagem é que você termina sendo dono de uma parte do negócio, mas de um negócio muito maior do que você tinha quando era o único dono. Eventualmente, mais à frente vocês dois vendem 100% da empresa, que cresceu e se valorizou, gerando muito mais dinheiro para você do que se tivesse continuado sozinho.

Um segundo tipo, bem mais comum, é quando você vende uma parte do negócio para um investidor. Isso permite colocar algum dinheiro no bolso, mas o grosso do preço é para fazer crescer o seu patrimônio na empresa. Esse tipo de venda  geralmente é um grupo de private equity e, muitas vezes, espera-se que você permaneça e continue administrando seu negócio após a recapitalização.

Esse é o tipo de questão que abordo nos meus treinamentos para mostrar a empresários como não cair na armadilha da procrastinação.

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