CLAUDIO NASAJON

Construir uma empresa é como participar de uma corrida de rua. Você precisa de  disciplina e força de vontade, mas a maior parte do trabalho é feita nos bastidores. 

Quando decidi correr a minha primeira meia-maratona, fiquei seis meses treinando para desenvolver a resistência, melhorar a velocidade e aprender os truques da respiração que me levaram ao triunfo espetacular de cruzar a linha de chegada.

O problema é que muitos empresários ficam eternamente no circuito de cinco quilômetros, não evoluem, não crescem. Conheço negócios que estão do mesmo tamanho há décadas – eu chamo de empresas-bonsai, aquela arte japonesa de cultivar árvores centenárias em pequenos vasinhos para que caibam na varanda.

E o mais triste disso é que esses empresários deixam dinheiro em cima da mesa, muito dinheiro, porque o valor de um negócio depende de oito variáveis. O lucro é apenas uma delas. Um negócio pode valer de cinco a onze vezes mais do que outro com lucro equivalente, simplesmente porque cresce mais e mais rápido. 

Por isso, normalmente é melhor delegar parte das tarefas para poder crescer de forma sustentável do que manter o controle total da operação, mas limitar-se aos níveis atuais de funcionamento para sempre.

Esse é o tipo de questão que abordo nos meus treinamentos para mostrar a empresários como não cair na armadilha da centralização.

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