CLAUDIO NASAJON

Embora muitos atribuam aos gestores a responsabilidade pelas regras de conduta nas empresas, cabe a todos evitar práticas que podem prejudicar determinados grupos, sob o pretexto de ajudá-los. 

Por exemplo, outro dia conversei com um gerente que não quis oferecer um projeto de alta complexidade para uma mulher do seu time porque ela tem filhos pequenos e ele achou que dessa forma estava “protegendo-a”.

Isso é “sexismo”, respondi. Atrapalha, em vez de ajudar.

Da próxima vez que você quiser “salvar” uma mulher de um projeto complexo, pergunte diretamente a ela, em vez de presumir que ela não vai querer.