CLAUDIO NASAJON

[su_ge]

[embedyt] https://youtu.be/bN8D4yIbBms[/embedyt]

 

[su_rodape post=24191]

Num exemplo do que é conhecido como “miopia empresarial”, neste domingo foi eleita “Miss Universo 2018” a modelo filipina Catriona Gray.

Nada contra ela, muito bonita, por sinal, mas o que chamou a atenção foi que o júri que elegeu a mulher mais bela do mundo foi composto só de mulheres.

Pensa comigo: se é para eleger a mulher mais bonita e se o gosto varia de região para região, de cultura para cultura, mas principalmente de gênero para gênero, o júri não deveria ter representantes de toda essa mistura?

Afinal, mulheres tendem a escolher o que é mais belo para as mulheres que não necessariamente é o mais belo para os homens.

É como a frase “faça aos outros o que você gostaria que fizessem a você”.

Ela está errada.

Não faz sentido. Eu posso gostar muito de Pagode e o cliente preferir Rock pesado.

Para fazer sucesso com um cliente, chefe, parceiro ou seja lá quem for, o mais eficaz é dar a ele o que ELE gosta, não o que VOCÊ gostaria de receber.

A frase certa seria: “faça aos outros o que ELES gostariam que você fizesse” porque, da mesma forma que com a beleza da mulher, as preferências serão diferentes dependendo de o júri ser composto por mulheres da África, homens da Austrália ou homossexuais da Venezuela. A gente precisa conhecer o nosso público-alvo e dar a ele o que ELE quer.

Liverpool 3 x 1 Manchester United

Nesse mesmo domingo, num clássico do futebol inglês, o Liverpool venceu o Manchester United por 3 a 1 num jogo pela décima-sétima rodada do Campeonato Inglês.

Neste caso, o que chamou a atenção foi que o jogador Shakira ficou no banco de reservas até o segundo tempo.

De lá ele pôde enxergar a ação dos adversários, analisar o movimento dos jogadores, entender os pontos fracos do outro time e, quando entrou em campo, aproveitou esse conhecimento para marcar os dois gols da vitória.

Esse movimento chama-se “distanciamento” e é exatamente o oposto do que aconteceu com o júri da Miss Universo.

Ao ver o “quadro completo”, podemos traçar estratégias enxergando coisas que, focados, seria quase impossível perceber.

Quando estamos focados no dia a dia não conseguimos ver tão nitidamente o campo porque se estamos no jogo, para dar o máximo de nós, precisamos jogar tensionados, estressados.

Ninguém consegue pensar estrategicamente quando está focado, tenso e estressado.

Por isso, às vezes, é preciso ficar longe do escritório para poder enxergar o campo de batalha com mais nitidez e definir a estratégia que nos leve ao 3 a 1 do nosso próprio jogo.

Quando digo isso, muitos me respondem que “não podem”, que “a empresa depende deles”, mas pense:

O que você acha que aconteceria com a sua empresa se morresse amanhã?

Ou algo menos dramático: se você tivesse um acidente qualquer e precisasse ficar em casa durante um mês com o braço engessado, por exemplo?

Isso pode acontecer, não pode?

Nós humanos somos bastante frágeis nesse sentido.

E, quer saber? Ninguém é insubstituível.

Quando eu morrer o mundo vai continuar rodando e as pessoas que dependem da minha empresa vão dar um jeito de se virar.

O mundo não vai parar quando eu morrer, ou se eu tiver que ficar em casa por uns tempos.

Por isso, em vez de esperar que um acidente fora do controle defina o destino da minha empresa ou da minha vida, acho mais sensato, mais produtivo, e certamente mais conveniente, fazer isso eu mesmo.

A hora de agir é agora.

Uma das principais ferramentas para assumir o controle é decidir nós mesmos quando agir em vez de esperar que algum incidente force essa decisão.

Cansei de ver empresários que precisam trocar o sistema integrado de gestão, por exemplo, mas vão adiando a decisão, sem perceber que a cada dia estão prejudicando mais o seu negócio.

Agora mesmo – finalzinho do ano – um tanto de gente preferiu deixar para o ano que vem a decisão de escolher o sistema ERP da sua empresa.

Aí vem carnaval e a decisão vai para março.

Daí leva uns dois ou três meses para fechar e começa só em julho , que é mês de férias e leva tudo para agosto.

Quando vê, já perdeu um ano inteiro.

Um ano de mais produtividade, de mais vendas, de menos desperdícios.

Quanto custou esse adiamento?

Acredite: na vida, como na empresa, o momento de agir é AGORA, não depois quando “o destino” assume o controle.

Por isso, a minha mensagem de hoje é: não deixe para depois o que você precisa fazer hoje.

Boa semana!

A propósito, se quiser compartilhar experiências comigo, podemos trocar ideias “Falando de ERP – AO VIVO” toda quarta-feira às 15h (BRT). Basta se inscrever aqui.

Claudio Nasajon

PS: Falando de ERP, AO VIVO – Toda quarta-feira, às 21h (hora de Brasília), compartilharei recomendações para enfrentar desafios comuns às empresas. Para participar, acesse claudionasajon.com.br/aovivo/