CLAUDIO NASAJON

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Pouco antes da virada do ano foi sorteado um carro no shopping onde fiz compras de Natal.

As filas para pegar os cupons davam volta ao quarteirão e ouvi mais de uma pessoa dizendo que contava com isso para trocar o carro.

O problema em deixar o seu destino nas mãos da sorte é que uma pessoa ganhou o carro, mas as outras centenas de milhares vão precisar de um plano B para realizar o sonho.

E o vídeo de hoje é justamente sobre esse plano B que na minha opinião deveria ser o plano A de todo mundo. 

Você já reparou nas mega-filas da Mega da Virada?

Centenas de pessoas que perdem horas para fazer uma fezinha esperando que isso mude as suas vidas?

Nada de errado em pôr fé e ter esperança, mas daí a contar com isso para definir o seu destino há uma distância.

As chances desse tipo de aposta são contra, muito contra.

Esperar ‘ganhar na loteria’ ou qualquer coisa equivalente e deixar na mão da sorte algo que deveria estar sob nosso exclusivo controle é, no mínimo, um desperdício de felicidade.

Isso porque segundo a revista EXAME, a chance de ganhar a mega-sena da virada é uma em cinquenta milhões.

Isso significa que se você tivesse cinquenta milhões de vidas e em todas elas dependesse da mega-sena, apenas em uma dessas vidas você seria milionário.

Em todas as outras ia morrer de fome.

Portanto a questão não é jogar ou não jogar… tudo bem se você fizer uma aposta.

O que não pode é contar com isso para mudar a sua vida, a sua carreira ou seu negócio.

Tubo bem que “alguém” leva o carro, mas será apenas UMA entre centenas de milhares de pessoas. Todas os outras verão a nuvenzinha (do sonho) sair voando.

Se você quer comprar um carro novo, em vez de apostar na sorte, comece a economizar, gere renda extra, faça um leasing, mas não dependa do sorteio do shopping porque o mais provável é ficar a pé.

O importante é agir, construir o seu próprio caminho, em vez de contar com a sorte e o destino.

Claro que existem formas mais fáceis e mais difíceis de assumir o controle, mas no geral, pequenas coisas podem ter grandes resultados.

A simples forma como descrevemos um desafio, por exemplo, pode mudar a maneira como nos comportamos e tomarmos decisões.

A nossa narrativa é poderosa.

Palavras geram sentimentos, que geram ações.

Daí vem as profecias auto-realizáveis: se acreditamos no sucesso de algo, agimos como se aquilo fosse verdade e o sucesso acontece.

O problema é que o oposto também é verdadeiro.

Se achamos que algo está fadado ao fracasso, não agimos e com isso o fracasso também se torna realidade.

Vejo isso todo dia com negócios nascentes, as chamadas startups.

A pessoa tem uma ideia e apresenta a um investidor.

Se ele acreditar que aquilo vai dar certo, coloca o dinheiro e o negócio deslancha, mostrando que a sua “intuição” estava certa.

Mas se, ao contrário, o investidor achar que aquilo vai afundar, não investe e, sem capital, o negócio afunda, mostrando que a profecia estava correta.

Profecia auto-realizável é assim, qualquer opção que você escolher leva ao destino profetizado.

Acontece com executivos também.

A pessoa acredita que será recompensada e se empenha ao máximo, gerando melhores resultados. Como consequência, a empresa decide recompensá-la. Profecia realizada.

Mas o contrário também é verdade. Se a pessoa acredita que não será recompensada à altura do seu esforço, faz apenas o mínimo necessário e, como consequência, não recebe recompensa. Profecia realizada.

Trago isso à reflexão porque todos os “momentos de virada”, incluindo aí o novo ano, novo emprego, casamento, filho ou seja-lá-o-que-for, são boas horas para decidir qual será a SUA narrativa.

Você vai deixar a “vida definir o seu curso”? Vai acatar o seu “destino”? Vai deixar “para depois” a fim de “ver o que acontece” antes de tomar uma decisão?

Ou vai assumir o controle do seu destino e traçar você o curso da sua vida, da sua carreira e do seu negócio?

A opção é somente sua, mas se optar pelo segundo caminho, conte comigo!

Na minha empresa dei instruções para não perderem vendas se o problema for a falta de caixa no fim do ano. Compra agora e paga só em fevereiro, mas leva agora, começa já a mudar a vida da empresa.

À minha equipe já falei para não esperar março para fazer as coisas que já sabemos que precisamos fazer. Contrata agora o que precisar contratar.

Semana passada contratamos um novo Designer – bem antes do Natal.

Tudo bem que janeiro e fevereiro são meses “mornos”, mas são meses úteis, no mínimo para ir preparando o terreno, configurando as variáveis, treinando as pessoas.

Assim ganhamos velocidade em março e salvamos 2019.

Em suma: a hora de agir é agora.

E uma das principais ferramentas para assumir o controle é decidir quando agir em vez de esperar que algum incidente force essa decisão.

Por isso, a minha mensagem de fim de ano é: não deixe para depois o que você precisa fazer hoje.

Boas entradas!

A propósito, se quiser compartilhar experiências comigo, podemos trocar ideias “Falando de ERP – AO VIVO” toda quarta-feira às 21 (BRT). Basta se inscrever aqui

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Até a próxima,