CLAUDIO NASAJON

Agora que estou começando a sair da toca, passei a frequentar restaurantes e notei que tem três tipos diferentes:

O primeiro é o dos que enfiaram a cabeça embaixo do travesseiro e estão esperando a pandemia passar. Nesses, a gente vai ao banheiro e tem que tocar na torneira para abrir, na saboneteira para ter sabão, na torneira de novo para fechar e depois ainda na maçaneta da porta para sair. Ou seja, não adianta lavar as mãos porque depois suja tudo de novo – ou usa a toalha de papel como luva e gasta o dobro.

Uma segunda categoria é a dos que investiram em tecnologia. Semana passada fui num restaurante que tem tudo eletrônico. Até  a porta do banheiro abre e fecha por aproximação. Contato zero, mas não quero nem pensar quanto custou.

Finalmente, no terceiro grupo estão os que fizeram o básico bem-feito. Um trocou a porta por um biombo para garantir a privacidade e colocou sensores na saboneteira e na torneira. Ou seja, sem muita sofisticação, mas o suficiente para evitar o contato.

E você? Como foi na sua empresa? Bancou o avestruz, inovou ou fez o básico bem-feito para se adaptar?

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