CLAUDIO NASAJON

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Você já se viu numa situação em que parece estar à mercê da inércia? Vivendo a vida no automático, sem curtir, sem estar particularmente feliz com aquilo, simplesmente porque não parou para pensar em qual é o melhor caminho?

Eu já. Várias vezes.

Mas esta semana me aconteceu um incidente que pode servir de inspiração também a você, por isso compartilho.

Antes, deixa eu contextualizar, para você entender melhor a história.

Em 2012 eu estava no segundo ano do meu OPM em Harvard, uma espécie de MBA para presidentes de empresas, com duração de 3 anos, e um colega me chamou para correr a meia-maratona de Nova York que aconteceria dali a algumas semanas.

Só para esclarecer, “meia-maratona” são 21 quilômetros de chão e tem que fazer em menos de 3h.

Acontece que esse colega faz parte de um grupo que costuma fazer corridas pelo mundo, como forma de socializar – e de justificar as viagens.

Aí eu pergunto: não podia ser um grupo que faz viagens gastronômicas em vez de corridas de rua?

Resposta: podia… mas essas são as cartas que recebi, não adiantava reclamar, tive que aprender a jogar com elas.

Voltando à conversa, eu respondi: “21K? Tá brincando? Eu corro do meu quarto até a cozinha e já me canso”.

“Não tem problema”, disse ele, “você pode ficar na torcida ou ir na pipoca”.

Pipoca é o jargão para quem corre sem registro, só pelo prazer de correr.

Como é que alguém pode ter prazer em correr 3h, ainda não sei.

Mas na hora que ouvi “ficar na torcida”, me veio à cabeça a imagem daquelas meninas que fazem acrobacias nos intervalos dos jogos de futebol americano.

Imaginei-me, gordinho, baixinho, careca, que sou, vestido de cheerleader, fazendo êêê para os colegas na chegada.

Quase vomitei.

“Torcida não!”, gritei. “Pipoca tampouco. Vou correr com vocês a próxima. Quando é?”

“Setembro, em Buenos Aires”.

Ops… isso é que dá bancar o macho. Estávamos em março. Eu tinha menos de seis meses para me preparar.

Bom… fazendo a história curta, contratei um personal trainer e comecei a treinar sério.

Desafio é desafio.

E eu não queria acabar como “cheerleader”.

Em abril fiz 6 Km, em maio cheguei aos 10 Km, junho 15 Km, julho 18 Km, em agosto corri a meia do Rio na pipoca (para treinar) e, em setembro de 2013, aos 51 anos, corri a minha primeira meia-maratona, os 21K de Buenos Aires, com um tempo de 2h48 min.

Se você corre, sabe que esse tempo não é nenhuma maravilha, mas acredite: para mim foi uma conquista!

De lá pra cá, tenho corrido uma meia-maratona a cada dois anos para manter a forma.

Só que relaxei…

Há três meses recebi o convite para correr a meia de Buenos Aires (de novo) que este ano é no final de agosto.

Não estou “zerado”, como da primeira vez, mas tenho corrido 3-4 Km, apenas para manter a glicose baixa porque sou diabético e a atividade aeróbica é a melhor forma de controlar o açúcar.

Mas daí a correr 21 tem uma distância – literalmente falando.

Então respondi “olha, vamos fazer o seguinte: eu vou tentar me preparar e, se conseguir chegar nos 10 Km, faço a inscrição e vou com vocês”.

E comecei a treinar,

Só que na vida não tem nada fácil… quando cheguei aos 9 Km, torci o pé.

Fiquei 10 dias parado e o corpo voltou quase ao “estado original”.

O físico tem dessas coisas, não se pode parar.

Coincidentemente, meu amigo teve que fazer uma cirurgia de emergência que o impediu de fazer exercício por pelo menos 30 dias.

Há poucos dias liguei para ele para ver como estava. Se ele não fosse, eu teria uma desculpa para não ir também.

Na conversa, expliquei que era pouco provável eu chegar aos 21Km a tempo, oferecendo a ele uma via para desistir da viagem, se quisesse.

E foi aí que ouvi o que me deu o estalo e agora compartilho com você.

“Claudio”, disse ele, “não se preocupe. Se não der para correr 21 Km, a gente faz 10 Km ou 5 Km, ou não corre, mas aproveita a viagem para se ver, comer um bom assado e as imperdíveis empanadas do empório”.

É isso.

O que importa é a viagem, não o destino.

Você sabe disso.

Eu sei disso.

A gente só esquece, às vezes.

Afinal, o “destino” de todos nós é no “apartamentinho”, como dizia meu pai, referindo-se ao cemitério.

O objetivo não é chegar lá e sim aproveitar o caminho, a vida.

Desliguei o telefone e, sem sequer falar com a minha esposa fiz a inscrição e comprei as passagens.

Agora, caravelas queimadas… só resta uma opção: correr.

Domingo fiz 12 Km e acho que semana que vem chego aos 15 Km.

A meia-maratona é no dia 25 de agosto, mas dizem que quem corre 15Km, faz 21Km… então, ainda tenho chance de conseguir completar.

O importante é que o gás voltou, já fiz planos para a viagem de 4 dias na terra de los hermanos, incluindo um roteiro pelas parrillas argentinas e até um passeio no Parque de la Costa com a minha filha de 11 anos.

Conclusão: posso até não chegar aos 21 Km, mas vou curtir a viagem.

Tá… e o que tudo isso tem a ver com os negócios?

Tudo.

Isso vale para a vida, tanto quanto para o ambiente de trabalho.

Ganhar dinheiro é bom, mas se você ficar contando os dias para chegar a sexta-feira, isso não é “curtir a viagem”.

Ter um trabalho é bom, mas se isso gera estresse a cada minuto do expediente, isso não é “curtir a viagem”.

O nosso local de trabalho precisa ser legal, divertido, empolgante, seja você o presidente ou o empregado de mais baixo escalão da hierarquia.

O nosso local de trabalho deve ser um meio de nos realizar profissionalmente, fazer amigos, aprender coisas novas.

E esses são apenas alguns dos predicados avaliados nas pesquisas de clima organizacional que deram origem ao ranking da Great Place To Work que estuda as Melhores Empresas para se Trabalhar em 59 países, incluindo o Brasil.

Eu sei disso porque semana passada a Nasajon Sistemas, minha empresa, ganhou pela 20ª vez, o prêmio “Melhores Empresas para se Trabalhar” da GPTW.

​​Não quero me gabar, mas estamos no ranking desde 2003.

E a boa notícia é que a sua empresa também pode estar lá.

​​Não precisa de tamanho. Tem prêmios para pequenas, médias e grandes.

Nem precisa de dinheiro porque a maioria das ações é grátis, como dar feedback às pessoas ou estar aberto à diversidade, por exemplo.

Basta seguir algumas “boas práticas”.

Tanto que hoje, para meus filhos, eu faço duas recomendações:

A primeira é “procure trabalhar para si”, seja como profissional autônomo, seja como empreendedor, porque essa é a forma mais fácil de construir um legado.

A segunda é: “mas se decidir procurar um emprego, procure uma empresa do ranking da GPTW”, porque essa é a forma mais fácil de ser feliz no trabalho, independente do seu cargo e do seu salário.

Fica a dica.
​​
Do lado de quem é cliente, a vantagem de comprar numa empresa boa para se trabalhar, é que você é atendido por pessoas felizes, de bem com a vida, que têm vontade de fazer o que fazem.

Acho que não é por acaso que a Nasajon é o fornecedor de software de ERP com o maior índice de satisfação dos clientes do setor. Disparado.

Aliás, se você quiser conhecer as nossas soluções para ponto a distância no celular ou controle financeiro, basta mandar uma mensagem para mim e peço a alguém do meu time para agendar uma demonstração sem compromisso.

E, a propósito, esta semana comecei o curso “Como atrair mais clientes”.

Se você trabalha para si ou tem um negócio, e quer atrair mais clientes, vale a pena fazer.

Até outubro o acesso é gratuito. Basta inscrever-se aqui.

Até a próxima.

Claudio Nasajon