CLAUDIO NASAJON

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Para fazer crescer um negócio existem basicamente duas formas: a primeira é fazer a sua própria trilha por meio de tentativa e erro.

O problema é que nem todos têm fôlego para aguentar muitas falhas, e muitos morrem antes de encontrar o caminho.

Mas tem uma segunda alternativa que é associar-se a quem já chegou lá e conhece o mapa da mina.

De uma forma geral, quem quer empreender passa por algumas etapas antes de chegar a ter um negócio estável.

A primeira é ter uma ideia de negócio.

Normalmente, nessa fase, as questões são relacionadas aos problemas que vai resolver ou aos desejos que vai atender para um determinado grupo de pessoas.

Passada essa etapa, vem outra, mais trabalhosa, que é a construção do produto ou serviço propriamente dito.

O problema principal nesta fase costuma ser a falta de capital.

Dá para vender alguma coisa “na planta”, mas só depois de ter um produto ou serviço minimamente viável para mostrar é que a brincadeira realmente começa.

A boa notícia é que essa segunda fase, de construção, pode ser acelerada associando-se a alguém que já conheça o caminho, em troca de uma fração dos rendimentos futuros.

Há várias formas de encontrar esse alguém. Pode ser um investidor-anjo, um patrocinador ou até um simples parceiro de negócios.

O importante é ter empatia porque, como diz o Bradesco, vai que dá certo, pode ser que você fique casado com esse sócio, investidor ou parceiro, por décadas.

Eu já ajudei a construir dezenas de empresas e posso contar vários casos que dão pena.

Felizmente, também tem os finais felizes, casos inspiradores que evidenciam a luz no fim do túnel.

De concreto, se decidir associar-se a alguém que pode ajudar você a acelerar o crescimento do seu negócio, precisa tomar alguns cuidados.

O primeiro, claro, é estudar o histórico da pessoa.

Não espere que ela trate você de forma muito diferente do que fez com os sócios anteriores ou que aja de forma diversa da que vem agindo até agora.

Vale a pena buscar o nome da pessoa no google, ver o que falam dela nas redes sociais e, conforme o caso, até pegar referências de ex-sócios ou parceiros.

Outra recomendação é estabelecer um período de namoro antes de casar.

Eu sei que muitas vezes a necessidade de capital é urgente, mas acredite: vale a pena criar um período de testes para conhecer melhor a dinâmica da relação.

Uma saída é planejar ações preliminares com início, meio e fim.

Por exemplo: digamos que você tenha intenção de abrir um restaurante temático em Cacau da Serra e precisa de um sócio-investidor.

Aí faz o projeto, mostra para uma pessoa que já tem cinco restaurantes temáticos e ela gosta da ideia de apoiar o projeto em troca de uma parcela da sociedade.

Uma coisa que pode ser feita para se conhecerem melhor é estabelecer um período inicial no qual você vai fazer a pesquisa de mercado, criar a marca, contratar as pessoas etc. e estabelecer no acordo que pode haver desistência até o momento em que for emitida a primeira fatura, sem prejuízo para nenhuma das partes.

Seria como ir morar com alguém, mas combinar que se não se gostarem até o nascimento do primeiro filho, podem separar sem que ninguém deva nada a ninguém.

Uma terceira recomendação é sempre, sempre, colocar o combinado no papel.

Pode ser um guardanapo ou um e-mail com o ‘de acordo’ da outra parte, mas não confie nos acordos verbais porque eles são muuuuuuito difíceis de referenciar.

Sempre tem alguma coisa que alguém entende diferente, ou não lembra ou simplesmente muda de ideia e acha que como não foi assinado, não vale.

Seja o que for que você combinar com o seu sócio ou parceiro, coloque no papel e peça o seu ‘de acordo’.

Se puder mostrar a um advogado, ótimo, mas se não puder, pelo menos estabeleça da forma mais clara possível, como vai funcionar essa sociedade.

Como dizem por aí, o combinado sai barato.

Agora… tem alguns pontos que são comuns a quase qualquer negócio.

O que acontece se alguém quiser comprar a empresa e um dos sócios não quiser vender?

O que acontece se um dos sócios morrer?

O que acontece se a empresa precisar de mais dinheiro, um dos sócios estiver disposto a aportar o capital, mas o outro não?

E por aí vai.

Eu abordo esses cuidados, e uma dezena de outros, no curso “como atrair mais clientes”.

Se quiser participar, basta inscrever-se aqui.

Até a próxima!

Claudio Nasajon