CLAUDIO NASAJON

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Promoções que duram para sempre não são promoções. A grande força de uma campanha promocional é justamente a sua escassez, o fato de que tem uma duração definida ou um estoque limitado, por exemplo.

O problema é que se você fizer promoções o tempo todo, os clientes se acostumam e acabam esperando para fazer a compra naquelas condições.

As promoções atingem basicamente um tipo de comprador – aquele que já está pensando em comprar, mas precisa de um empurrão.

Claro que ao ver uma promoção interessante, alguém que não tinha interesse naquilo, pode acabar comprando, mas são uma minoria.

A maioria aproveita a promoção para fechar em condições mais favoráveis algo que já tinha intenção de comprar.

O problema com essa estratégia é que quando as promoções são constantes, ou pelo menos previsíveis, clientes que comprariam em condições normais ao longo do ano, antecipam a compra, mas com preços menores.

Conclusão – se você considerar o volume de vendas durante o ano, a margem diminui.

É o que acontece na Black Friday ou nas liquidações que ocorrem depois do natal, por exemplo. Muita gente deixa para comprar nesses períodos.

Então uma pessoa que compraria o produto por cem em março, antecipa a compra para aproveitar a black friday de novembro, mas paga apenas oitenta.

Daí, em novembro você vende mais, claro, mas se considerar o volume do ano, acaba vendendo menos do que poderia se não fizesse promoções.

Hoje com Black friday e saldões de natal acontece algo até pior.

Quem compraria em agosto ESPERA até novembro ou dezembro para pegar as promoções.

Tudo ruim.

Para minimizar esse problema e, ao mesmo tempo, maximizar o impacto das promoções, elas devem ser imprevisíveis, aleatórias, frequentes, mas sem um padrão.

Algumas companhias aéreas já entraram nesse jogo e toda semana postam algum tipo de promoção diferente.

Eu abordo em detalhes essa estratégia, no curso “como atrair mais clientes”.

Se quiser participar, basta inscreva-se aqui.

Até a próxima!

Claudio Nasajon