CLAUDIO NASAJON

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Nós somos o que fazemos.

Fulano de tal é um arquiteto. Beltrano faz limpeza de fachadas. Cicrano cozinha que é uma maravilha.

De uma forma geral, o nosso trabalho nos define.

Por isso ficamos tão chateados quando recebemos críticas – levamos para o lado pessoal porque na cabeça, existe um vínculo entre quem somos e o que fazemos.

Isso tem um lado bom e outro ruim, mas conhecê-los ajuda a tirar o melhor proveito possível dessa característica humana.

Essa coisa de se vincular o que somos ao que fazemos é um dos motivos pelos quais eu sempre, sempre, digo aos meus alunos para buscar atividades que lhes sejam prazerosas, com as quais se identifiquem.

Cansei de ver pessoas que decidem fazer uma atividade que odeiam, apenas temporariamente, mas ficam décadas naquela corrida de ratos.

Algumas nunca conseguem sair e ficam naquilo até a aposentadoria ou pior, até a morte.

Uma pessoa que eu conheço fez um esforço hercúleo para formar a filha psicóloga numa boa faculdade.

A menina terminou o curso e começou a trabalhar como manicure no salão perto de casa, “só até conseguir um emprego”.

Não vai conseguir emprego senhorita.

A necessidade faz o homem – ou tirando o viés de gênero, já que estamos falando de uma moça, “a necessidade faz a pessoa”.

Se você começar a ganhar dinheiro como manicure, motorista de uber ou qualquer outro trabalho “temporário” tá arriscado a ficar nisso por anos, antes de fazer o que realmente gostaria.

Eu consegui convencer a mãe e a moça hoje está buscando colocação no RH de alguma empresa.

Aliás, se você tiver uma empresa no Rio e precisar de uma psicóloga recém-formada no seu quadro, manda uma mensagem para mim e faço a ponte.

A menina é de ouro.

Mas eu trago esse assunto aqui porque, como disse, o trabalho nos define.

Se você é engenheiro, mas dirige um uber, vão conhecer você como João que dirige um uber.

Se você é psicóloga, mas faz unhas no salão, vão te chamar de Fulana manicure.

Tudo bem se for isso que você quer, mas se não for, precisa ter isso em mente.

O que estou dizendo é que no longo prazo é melhor você fazer um sacrifício e buscar uma atividade relacionada com o que você quer ser, mesmo que ganhe menos, do que ficar em algo temporário que pode virar anos a fio e se tornar parte de quem você é, mas não quer ser.

Felizmente, existem formas de encontrar trabalhos aderentes ao nosso perfil – não necessariamente empregos de carteira assinada, mas atividades que geram renda e principalmente satisfação e realização pessoal.

Eu mostro em detalhes como fazer no curso “como atrair mais clientes para o seu negócio”.

Se quiser participar, basta inscrever-se aqui.

Até a próxima!

Claudio Nasajon