CLAUDIO NASAJON

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As empresas costumam querer atrair o maior número possível de clientes, mas poucas se dão conta de que as necessidades são diferentes para cada grupo.

Homens solteiros na faixa dos vinte e cinco anos têm gostos e necessidades diferentes do que mulheres casadas na faixa dos quarenta.

Por isso, se você fizer uma única campanha grandona de marketing para simplesmente vender o seu produto ou serviço, o impacto tende a ser menor do que se você fizer várias campanhas menores, cada uma falando a língua de um subgrupo específico de clientes.

Digamos que eu venda relógios, por exemplo.

Um único anúncio para os dois grupos não é a melhor solução porque cada tem uma forma de ver o mundo diferente do outro.

Eu faria um anúncio em canais masculinos para falar com homens, outro em canais femininos para falar com mulheres.

Em cada canal, abordaria as necessidades e usaria a linguagem própria de cada grupo.

Um dos melhores livros que eu li sobre esse tema foi “Os homens são de marte a as mulheres são de vênus” que aborda justamente essa diferença entre os gêneros e como podemos lidar com elas.

No mundo corporativo a coisa é bem mais complexa do que isso.

Não são apenas homens e mulheres os diferentes.

Cada tribo, sejam as diferentes orientações sexuais, as diferentes crenças religiosas, as diferentes etnias, classes sociais, torcedores de times de futebol… cada um desses grupos tem interesses próprios e até jargões que os tornam peculiares.

Entender essas diferenças e adaptar as suas ofertas para atender a cada grupo de forma específica é uma ciência, mas uma ciência que dá frutos.

Outro dia, eu propus um exercício durante um workshop com um grupo de empresários.

Um dos alunos tem uma loja de roupas femininas e eu pedi a ele que levasse o histórico das vendas daquele mês.

Nós fizemos uma análise dos cupons de venda cruzando o tipo de peça, o valor e o sexo do comprador, a partir do nome do pagador.

Descobrimos um padrão interessante.

Nas compras feitas por mulheres, apareceu um tipo de peça predominante e um valor médio de compra que praticamente se encaixava numa curva de pareto – aquela do oitenta vinte.

O interessante é que na mesma loja, de roupa feminina, e no mesmo período de tempo, as compras feitas por homens também seguiram um padrão, também houve um tipo de peça predominante e um valor médio próximo a um pareto.

O que chamou a atenção é que o padrão das compras feitas por homens foi totalmente diferente do padrão das compras feitas por mulheres.

Lembrando: mesma loja, roupas para mulheres, mesmo período.

Conclusão: mesmo numa loja em que presumivelmente existe apenas um tipo de comprador, há vários grupos diferentes de clientes que precisam ser tratados de forma distinta.

Eu explico esse assunto em detalhes no curso “como atrair mais clientes” para o seu negócio.

Se quiser participar, basta inscrever-se aqui.

Até a próxima!

Claudio Nasajon