CLAUDIO NASAJON

Nos anos 70, meu pai fundou a sorveteria Zero em Copacabana – a primeira de sorvete artesanal do Brasil. Durante dez anos ele desenvolveu a marca e se tornou um ícone do mais famoso bairro do Brasil. O sorvetão da entrada era palco para fotografias de turistas e a qualidade do sorvete era inigualável.

Um dia o sócio responsável pela fórmula morreu, a empresa não conseguiu repor a tempo seu conhecimento e a Zero fechou. Com ela, os sonhos dos fundadores e o emprego de mais de 60 famílias.

Quem nasceu depois de 1980 não tem ideia do que perdeu porque ninguém sente falta do que nunca teve, mas que perdeu, perdeu. O desenho que ilustra este post é de Jason Vogel para explicar a Zero para sua filha (obrigado Jason, me fez chorar).

Lamentavelmente a Zero não foi um caso isolado. Todos os anos fecham no Brasil quase um milhão de empresas e, com elas, 3 milhões de empregos e sabe-se lá quantas experiências que jamais viveremos.

Isso não precisa continuar. Juntos, podemos mudar o ambiente de negócios no Brasil. Se você tem uma empresa, junte-se a mim nesse movimento: nuncamais.com.br

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