Às vezes, as empresas querem criar estratégias de marketing surpreendentes e inovadoras e acabam, de fato, chamando a atenção do público, mas não exatamente da forma esperada.

Esses dias eu li sobre uma campanha que uma marca famosa de desodorantes fez uma vez. Ela colocou fotos de pessoas na entrada de uma porta de vidro automática. As fotos eram perfeitas, pareciam pessoas de verdade. Quando alguém se aproximava da porta, ela automaticamente abria e as figuras das pessoas se afastavam junto com a porta, aí logo a frente, já na loja, tinha a propaganda do desodorante com o seguinte dizer: “Quando você está cheirando mal, as pessoas se afastam”.

Olha, a ideia da propaganda é maravilhosa, muito criativa, mas acontece que todas as pessoas que entraram por aquela porta, se sentiram ofendidas. Com razão não é?

Por isso, quando tiver uma ideia dessas, não pense que a criatividade é o fator mais importante. Lembre que o objetivo principal de toda ação de marketing é cativar o consumidor e não ganhar fama.

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3 Responses

  1. De fato, uma idéia para ser válida além de criativa deve satisfazer o cliente e não ofendê-lo como no caso acima.
    Idéia loucas podem trazer consequências também loucas.

  2. Me lembro de uma campanha que circulou por pouco tempo na televisão, onde mostrava um homem que havia ganhado a liberdade e que ao sair do presídio ele roubava um carro.
    Só que o efeito foi contrário da ideia dos publicitários. O que o consumidor assimilou, foi se o carro era tão bom assim ao ponto ter sido escolhido pelo ex- presidiário, porque comprá-lo. Logo, podemos dizer que está mídia foi negativa… Abs , Rogerio Marques

  3. Li seu artigo sobre “teletrabalho” (O dia, 15/02), e quero deixar uma observação. O “teletrabalho” até pode dar certo na área de desenvolvimento de software, mas não serve como solução geral, afinal como seria dar aulas assim? Um operário de uma fábrica ou usina não tem como trabalhar via internet, ainda que sua atuação possa ser avaliada “on-line”. Imagina um atendimento médico ambulatorial à distância, nem no Japão, aonde imaginava ter robôs para uso em acidentes nucleares e na prática é trabalho braçal mesmo.