CLAUDIO NASAJON

Eu conheço empresários que apagaram o seu perfil do Facebook por considerá-lo “excesso de exposição” da vida privada.

O problema é que, embora faça sentido querer separar o perfil pessoal do profissional, na prática, isso é pura fantasia.

As mídias sociais são o principal canal de indicação boca-a-boca da atualidade e representam a forma mais eficaz (e mais barata) de atrair os clientes ideais de qualquer negócio. 

Não é à toa que, de acordo com a eMarketer, publicação especializada em tendências de negócios, as mídias sociais respondem hoje por cerca de 64% do total de investimentos em divulgação corporativa, quase o dobro da TV (que sempre encabeçou esse ranking) e mais do que todos os demais veículos de promoção juntos!

Lamentavelmente, grande parte desse investimento é mal aproveitado porque a maioria das empresas não sabe usar as mídias sociais. Trata Facebook, Instagram e Twitter como “mais um canal de propaganda”, que equivale a puxar uma BMW com cavalos, como se fosse charrete.

Pior ainda, considera as diferentes mídias sociais como se fossem uma coisa só.

Não são.

Cada uma tem as suas peculiaridades e deveria ser tratada como um canal independente.

Um exemplo disso foi o filme “Jogos Vorazes” que, na prática, foi lançado nas mídias sociais bem antes da sua estreia nas telonas.

A campanha de marketing envolveu de tal forma os fãs que, quando os cinemas finalmente abriram as portas, a ansiedade em torno do filme resultou na maior bilheteria da história do cinema num único fim de semana.

Esse foi um marco de uma técnica que hoje se conhece como “narrativa da marca” e consiste em trabalhar a marca de forma única, mas ao mesmo tempo diferenciada, nas diversas plataformas.

A história é a mesma, mas ela é contada de forma personalizada no rádio, na TV, na mídia impressa e em cada rede social, respeitando as características próprias de cada canal. 

YouTube, Facebook e Instagram não são “a mesma coisa” e, mais importante do que isso, não são apenas “mais um canal de marketing”.

No caso de Jogos Vorazes, por exemplo, o Youtube serviu como plataforma para lançar trailers do filme, que por sua vez levavam a páginas do Facebook, nas quais eram publicados convites para que os visitantes criassem as frases de efeito que apareceriam no filme. 

Um ponto interessante é que cada um dos doze distritos do filme, tinha uma página no Facebook para contar a sua própria visão da história. Os fãs polarizaram em torno desses clãs fictícios da mesma forma que torcedores de times de futebol, por exemplo.

No Twitter, quase um bilhão de seguidores postaram comentários sobre posições ideológicas (do filme) como, por exemplo, os que exigiam respeito às fronteiras dos distritos… distritos fictícios! Imagina isso? 

O Instagram foi palco para imagens das roupas dos personagens que, não por acaso, transformaram-se em campeões de vendas nas lojas reais.

Contratar uma agência ou ter o próprio time?

Lamentavelmente poucos, muito poucos, têm esse conhecimento – de como usar as redes sociais.

A triste realidade é que os bons especialistas, os que realmente sabem fazer marketing nas mídias sociais, não vendem os seus serviços. 

Preferem ser sócios das campanhas de alto potencial e concentram-se nas grandes empresas ou personalidades que rendem pequenas fortunas.

Mais ou menos como os grandes maestros que só se interessam em reger grandes orquestras.

Daí, negócios “normais”, que estão mais para pequenas bandas, só têm duas alternativas:

1) contratar uma boa agência, mas conformar-se em ser apenas “mais um” porque para sustentar a estrutura essas agências precisam de volume, o que impede que dediquem muita atenção a cada cliente ou

2) contratar um time próprio que ainda não é tão bom (se fosse, estaria no primeiro grupo) e, portanto, vai aprender na base da “tentativa e erro”, desperdiçando boa parte do orçamento na jornada.

A melhor saída é conhecer a estratégia e contratar a execução

A solução que eu achei, venho aplicando nos meus negócios e agora compartilho com você foi separar a estratégia da operação.

Veja: a dificuldade está em saber O QUE fazer, não em fazê-lo. 

Nenhuma agência conhece tão bem a SUA narrativa quanto você mesmo. 

Nenhum técnico conhece a estratégia do SEU negócio quanto você mesmo.

Então, se você souber qual é o perfil do seu cliente e como seu negócio pode atendê-lo de forma única, pode criar a mensagem apropriada.

Conhecendo a ciência por trás da mágica do engajamento de seguidores, o resto é trabalho braçal que pode ser facilmente contratado, seja com uma agência, seja com um time próprio.

É mais ou menos como se a sua empresa fosse uma sinfonia que você compôs e agora quer apresentar ao mercado.

A maior dificuldade é compôr a música, não tocá-la.

Por outro lado, os grandes maestros só tocam nas grandes orquestras e as grandes orquestras só tocam para grandes audiências, então a saída é contratar os músicos e VOCÊ atuar como MAESTRO.

Existe ciência para atrair e engajar clientes nas mídias sociais.

A boa notícia é que aprendê-la é mais simples do que parece.

Por isso eu decidi compartilhar com você as estratégias que venho aplicando com sucesso nos meus negócios.

Na próxima terça-feira, 1 de junho, às 20h, farei uma MASTERCLASS – COMO ATRAIR E ENGAJAR CLIENTES USANDO AS MÍDIAS SOCIAIS.

A taxa de inscrição é de R$ 50 (membros do meu grupo de mentoria, EV-MAX, estão isentos).

Para participar, basta clicar aqui: empresavendavel.com/masterclass

Até a próxima!

Claudio Nasajon

PS: Para ter a minha mentoria e tornar a sua empresa vendável, o link é este: empresavendavel.com/mentoriamax