CLAUDIO NASAJON

Há poucas coisas mais irritantes para um empresário do que perder bons profissionais.

“Eu contrato, treino e quando a pessoa está pronta para começar a produzir, sai de uma hora para outra, às vezes até para trabalhar na concorrência”.

Se você tem uma empresa, há boas chances de já ter tido essa experiência.

Claro que todo negócio tem algum “troca-troca”, o que é bom para “oxigenar” a empresa de vez em quando, mas se essa frequência for muito alta, a rotatividade torna-se um problema.

Não só pelo custo das rescisões, mas também pelo trabalho “mal feito” na fase pré-demissão, pela perda da memória que ocorre em cada substituição e pela necessidade de re-treinamento, entre outros subprodutos negativos da evasão.

O problema fica pior em tempos de crise, já que a tendência é “enxugar o time”, sobrecarregando os que ficam, gerando ainda mais estresse.

Pesquisas sugerem que uma rotatividade de 5% é o limite para não causar impactos irreversíveis na produtividade de uma empresa.

Lembrando que a rotatividade é calculada somando as admissões e demissões do período, dividindo esse valor por dois e depois dividindo novamente o resultado pelo total de colaboradores ativos.

Quanto é a sua rotatividade?

Uma empresa de 300 colaboradores que nos últimos doze meses contratou 30 e demitiu 36, tem uma rotatividade de (30 + 36) / 2 / 300 = 33/300 = 11%.

Alerta vermelho.

Com uma rotatividade de 11% ao ano, a empresa gasta mais de 20% da sua margem bruta com desperdício e ações de retrabalho!

Claro que existem causas diversas para a rotatividade, e nem todas são culpa da empresa, mas algumas são e podem ser evitadas.

Por exemplo: você não controla se alguém precisar sair do emprego para cuidar de um parente ou porque o cônjuge foi transferido, mas segundo o IBC, a maior causa da rotatividade de funcionários são problemas internos – e esses você pode tratar.

Fatores como ambiente hostil, falta de benefícios e lideranças ruins, deixam colaboradores desmotivados e levam à evasão.

Não é (só) pelo dinheiro.

Surpreendentemente o salário, associado à queixa de “ganhar pouco”, está no distante oitavo lugar no ranking das causas de ata rotatividade.

A boa notícia é que há formas de melhorar o seu ambiente de trabalho, sem precisar gastar um centavo para isso.

Esse é um dos temas que vou abordar no DESAFIO EMPRESA VENDÁVEL, uma imersão online que vou realizar nos dias 9, 10 e 11 de dezembro, na qual vou mostrar a você, na prática, como aplicar essas estratégias na sua empresa.

Para participar, basta inscrever-se aqui: empresavendavel.com.br

Até lá.

Claudio Nasajon