CLAUDIO NASAJON

Pior do que ter um problema é não percebê-lo.

Guilherme Alvim abriu um café em Ribeirão Preto (SP) no fim de 2019 e teve que fechar as portas pouco mais de um ano depois devido ao baixo movimento. Triste isso, mas lamentavelmente aconteceu com outras outras 716 mil empresas, só no ano passado.

O pior, contudo, é que você e eu só sabemos da história do Guilherme porque ela ilustra uma matéria publicada no jornal O GLOBO de hoje (CNPJ NO LIMBO) mostrando a dificuldade que é fechar um negócio no Brasil.

Vale mais a pena manter a empresa aberta, pagando as obrigações acessórias anuais, do que passar pela verdadeira “Via Crucis” burocrática que é fechar o negócio, fora os custos altíssimos para obter todas as certidões necessárias.

Conclusão: além do problema da alta taxa de mortalidade propriamente dita, ainda tem o problema adicional de não sabermos que o problema existe, deturpando as estatísticas.

Isso precisa e pode mudar, mas não vai acontecer por mágica. Por isso, se você tem uma empresa, una-se ao movimento #NuncaMais. Juntos, podemos fazer do Brasil o melhor país do mundo para negócios.