O problema com planos de ação é que uma vez colocados no papel, indicando objetivos, metas, ações e entregáveis, pode se tornar uma fonte de inércia.
Um provérbio chinês diz de que os bons generais devem dar ordens aos subordinados de manhã e mudá-las à tarde.
O problema com empresas depois que atingem um certo tamanho, é que raramente são tão flexíveis.
Gestores normalmente gostam de planos definidos e resistem a dispensar esforços que já foram realizados numa direção que talvez já não sirva mais.
Em administração chamamos esses desperdícios de trabalho de “custo afundado”. O conceito existe – não adianta chorar sobre leite derramado porque o que importa é o que vem pela frente, não o que já passou.
Mas isso é mais fácil falar do que fazer. Por isso, durante uma crise é fundamental avaliar cada ação, cada projeto, cada determinação, tratar os planos de ação como esboços e não como contratos imutáveis.
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