CLAUDIO NASAJON

Existem dois tipos de motivos para alguém querer vender uma empresa. O primeiro tipo são os “temques” e o segundo são os “queros”.

“Temques” são situações como idade avançada, sobrecarga de trabalho, problemas de saúde e até insegurança patrimonial, por ter todos os ovos na mesma cesta, por exemplo. 

Esses motivos, de certa forma, obrigam o empresário a vender o negócio – por isso o termo: ele “tem que” vender. 

O problema é que às vezes não há tempo para preparar a venda e o negócio é liquidado por uma fração do valor que atingiria se a venda fosse planejada.

Já os “queros” são motivos legais. Coisas como quero viajar pelo mundo, quero dedicar-me mais à família, quero cuidar mais de mim e do meu corpo, quero curtir mais tempo com amigos e até quero começar um novo negócio – afinal, gosto da adrenalina e agora tenho a vantagem da experiência que não tinha antes.

Lamentavelmente a maior parte dos empresários que eu conheço só age para tornar a empresa vendável por causa dos “temques”. Idade, saúde, problemas  –  e aí a margem de manobra é menor do que se começassem por causa dos “queros”.

Esse é o tipo de questão que abordo nos meus treinamentos para mostrar a empresários como não cair na armadilha da procrastinação.

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