Depois de várias decepções com serviços terceirizados, um amigo empresário decide contratar uma pessoa para cuidar do marketing da sua empresa.
O processo de seleção leva quase um mês e todos ficam satisfeitos com a contratação de João, recém-saído de uma Universidade de primeira, com perfil de quem gosta de aprender. Esse cara vai longe, pensam.
João vai ganhar R$3,5 mil que é um ótimo salário para iniciante e, como parte do pacote de remuneração, a empresa se propõe a pagar um curso para que João aprenda técnicas específicas do setor em que vai atuar.
Durante 3 meses João dedica-se 100% à aprendizagem e depois fica outros 3 experimentando na prática o que aprendeu. Total investido: 3 meses de salário + valor do curso + 3 meses de tentativas e erros até pegar o jeito.
Corta para a cena dois, alguns meses depois. João já é fera; faz o serviço melhor do que qualquer agência terceirizada. Conhece as técnicas e sabe como aplicá-las ao negócio. Todos estão felizes com a decisão – até que João recebe uma oferta “irrecusável” e vai trabalhar num concorrente.
Meu amigo fica irritado, claro, mas passada a bronca, ele sacode a poeira e recomeça todo o processo. Nova seleção, nova contratação e desta vez é a Maria quem recebe as boas-vindas do time. No ano seguinte, contudo, a história se repete e Maria vai para o mercado aplicar a experiência e o conhecimento que adquiriu na empresa do meu amigo.
Cansado de jogar dinheiro fora com capacitação de pessoas que depois saem da empresa, o empresário decide nunca mais pagar curso algum para ninguém e, aos poucos, seus melhores talentos são atraídos pelos concorrentes, com ofertas de capacitação e desenvolvimento de carreira.
A história soa familiar? Eu chamo isso de “o paradoxo da capacitação”. Se a empresa investir na capacitação do funcionário, ele passa a valer mais e acaba encontrando melhores condições em outro local. Por outro lado, se não investir, o funcionário sente-se estagnado e, do mesmo jeito, acaba saindo à procura de melhores oportunidades.
Se você tem uma empresa com mais de 10 funcionários, sou capaz de apostar que já viveu algo parecido. A boa notícia é que o paradoxo tem solução.
Eu tenho investido no desenvolvimento de pessoas ao longo dos últimos 38 anos de atividade empresarial. No início caí na armadilha, como qualquer um, mas com o tempo aprendi que existem estratégias bem mais eficazes do que pagar MBAs como parte do pacote de remuneração.
Hoje mantenho um time de quase 300 funcionários 100% alinhado, motivado e atualizado, aplicando essas estratégias. Parece funcionar porque temos um dos maiores níveis de satisfação interna do nosso setor, mais de 92%, que nos coloca entre as “30 Melhores Empresas Para se Trabalhar” do ranking da Great Place To Work de 2020, no qual estamos desde 2003.
Eu vou contar exatamente como faço isso no seminário Empresa Vendável – uma semana inteira de aulas online em que vou mostrar o passo a passo para você construir times que funcionam como um relógio suiço, nos quais cada um sabe o que tem que fazer e faz bem feito, sem que ninguém precise estar lá para tomar conta.
É grátis e pode mudar para sempre a forma como você se relaciona com o seu negócio. Para participar, basta cadastrar-se no site empresavendavel.com.br.
Até lá.
Claudio Nasajon
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