CLAUDIO NASAJON

Outro dia eu estava avaliando algumas empresas que cresceram rápido para entender os mecanismos por trás desse crescimento – e pude notar que existem dois grupos bem visíveis de startups.

Por um lado tem a vasta maioria das empresas em que o dono é a pessoa que mais trabalha. Tem uma com mais de mil funcionários e mesmo assim, é o dono quem centraliza as principais decisões – uma estrutura que eu apelidei de empresa-polvo porque tem muitos tentáculos, mas todos dependem de uma só cabeça. Se a cabeça morre, adeus à empresa.

Felizmente tem outro grupo, lamentavelmente pequeno, das empresas que se reorganizam à medida que vão crescendo, nas quais o dono ainda decide, mas vai criando outras instâncias de decisão que permitem concentrar-se na expansão da empresa e não tanto na operação.

Não por acaso, o segundo grupo cresce de três a doze vezes mais rápido e atrai de duas a sete vezes mais investimentos do que o primeiro.

Esse é o tipo de estratégia que ensino nos meus treinamentos para mostrar a empresários como não cair na armadilha da centralização – afinal, se você não aprender a delegar, nunca vai conseguir crescer. 

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