CLAUDIO NASAJON

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Eu sempre, sempre, fui “gordinho”. Me referenciavam como “aquele gordinho careca ali”. E tudo bem… esse era eu. Como também “fazem parte” da “minha personalidade” os óculos e a barba.

Daí, por razões que não cabe aqui explicar, eu entrei para um grupo de apoio a comedores compulsivos e tirei TODO o meu sobrepeso. Estou há quase um ano no “peso ideal” de acordo com a OMS e visto tamanho M em qualquer roupa (contra XXL de antigamente).

Também comecei a usar lentes de contato – ainda auxiliadas por óculos para leitura, mas que posso dispensar em boa parte do dia. E barba… bom… barba a gente pode tirar a qualquer momento, né?

Então fica a pergunta: quem sou eu? qual é a imagem que me define?

E a resposta, como em tudo, depende do tempo.

Não é só “quem somos” mas também “quando somos”.

A pessoa pode ser um playboy hoje e um pai de família responsável amanhã (tenho vários casos assim para contar). Pode ser um office-boy hoje e CEO da empresa amanhã (vários exemplos disso também).

Os rótulos, se forem aplicados, precisam sempre vir acompanhados de a “quando” eles se referem.

Ou você nunca viu ninguém mudar ao ponto de já não caber naquele rótulo que sempre lhe fez referência?

O que você acha? Concorda? Discorda? Compartilha aí…