Falar faz parte das atribuições de qualquer gestor. Nós falamos muito. Falamos porque temos que passar orientações e dar feedback aos funcionários.
O problema não é falar, mas falar demais. Quando monopolizamos a conversa não só não ouvimos a perspectiva do funcionário, como centralizamos a decisão, o que vai na contramão da autonomia.
Da minha parte, para minimizar esse problema, eu tento sempre ser o último a falar, não o primeiro. Quando alguém levanta uma questão numa reunião, por exemplo, eu convido outras pessoas a opinar antes de dar a minha própria opinião.
Com isso ganho três coisas: primeiro ouço opiniões diferentes das minhas que talvez não fossem ditas se eu falasse antes. Segundo, incentivo a autonomia, reduzindo a necessidade da minha presença na operação e terceiro, valorizo a pessoa, o que aumenta a autoestima e ajuda a reter talentos.
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