[su_qe]
Não existe transformação no mundo que não tenha um efeito complexo – bom para alguns, ruim para outros. A afirmação é do Professor de Filosofia da USP, Clóvis de Barros Filho, feita durante uma apresentação na HSM Expo Management 2015.
As empresas dizem querer incentivar a inovação, mas na prática a coibem porque não toleram falhas e, para inovar, é preciso “tentar coisas novas”. A coisa toda piora quando as empresas são bem-sucedidas. É quase impossível querer mudar algo em “time que está vencendo”. Embora o sucesso no passado não garanta vitórias futuras, os gerentes de uma forma geral, não querem assumir o risco de tomar uma decisão que pode se mostrar errada (e na maioria das vezes é mesmo, porque as falhas fazem parte do processo de tentativa e erro). Por isso, é tão difícil inovar nas empresas bem-sucedidas.
A saída é criar laboratórios de inovação que não estejam vinculados com a empresa mãe, permitindo que os “inovadores” possam trabalhar com uma certa autonomia para construir os caminhos que, se derem certo, poderão transformar a empresa para melhor atender às demandas do mercado em constante movimento.