CLAUDIO NASAJON

Na vida, assim como no esporte, a gente precisa buscar referências para nos ajudar a traçar rumo e ritmo.

Domingo passado participei da minha segunda prova oficial – desta vez 8Km sendo 3Km na areia, em Niterói. Com menos gente consegui controlar um pouco melhor a ansiedade, mas a parte de areia não ajudou e acabei tendo dificuldades com a respiração… no final consegui completar a prova sem parar, num tempo de 52minutos.

Eu ia correndo no “meu ritmo”, mas na altura do Km 5, achei um casal que corria na minha frente a um ritmo semelhante e Gustavo propôs: “vamos passar à frentes deles antes da chegada, ok?”. Concordei e comecei a me preparar para a ultrapassagem. Pouco depois eles reduziram a velocidade na areia e eu passei, mantendo-me à frente algumas dezenas de metros nos dois quilômetros seguintes. Quando faltavam cerca de 500m, contudo, vi pelo rabo do olho que eles estavam acelerando e não sei de onde tirei energia e fôlego para dar um sprint. No final terminei a prova à frente deles, mas entendi como funciona o processo. Daqui em diante, vou tentar achar os “casaizinhos” para usar como referência na chegada 🙂

A gente faz esse tipo de comparação o tempo todo quando olhamos amigos que conseguem promoções ou trocam de carro, quando avaliamos concorrentes que faturam mais ou abrem lojas a um ritmo maior que o nosso. O segredo, portanto, parece ser buscar “as referências” certas para nos motivar a dar o nosso sprint, a nossa acelerada extra, a cada final de ciclo.

Semana que vem começo a intercalar o treino de 10Km para resistência e 5Km para trabalhar a velocidade. Até lá!

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